Juan Carlos de Espanha está no centro de algumas histórias que constam do livro “Eu, o Rei”, da especialista em realeza Pilar Eyre, e que envolvem não só o antigo rei de Espanha como a sua família e as amantes. A obra conta o seu percurso como monarca e homem, na sua intimidade.

Um dos assuntos abordados no livro e que a nossa publicação dá, em primeira mão, é a relação fria e distante que sempre envolveram Juan Carlos e a mulher, Sofia, num diálogo que o monarca terá tido com o médico: "Acho que ela nunca dirigiu a palavra a ninguém de categoria inferior. Fala espanhol muito mal porque no fundo nos despreza mas, como sabe comportar-se, as pessoas têm dela a imagem do anjo da família e de mim a do demónio. E asseguro-te que se não tem nenhum amigo é porque acha que ninguém está à sua altura! Ai, se eu te contasse... (…) Olha, eu consigo imaginar-me a mim mesmo como uma pessoa comum, mas ela? Não ser rainha, ela? (…) A rainha é quem tem a culpa de tudo! A única coisa que tinha de fazer, que era educar o herdeiro, fê-lo mal, pessimamente, pior era impossível! Mimou-o, apaparicou-o, e agora finge que Letizia lhe agrada muito e anda todo o dia com Letizia isto, Letizia aquilo, que ela vai ensinar-lhe como comportar-se, que ninguém nasce ensinado. Mas a asturiana faz-lhe cada desfeita... No outro dia, estava a falar-lhe de um desses disparates em que acredita, de os mortos reencarnarem nos vivos, da pedra de Nazca, de ir levá-la às aparições não sei onde... e Letizia disse-lhe: 'Mas eu sou ateia.' A rainha quase desmaiou!” 

Leia, na Nova Gente desta semana, o que o antigo rei de Espanha disse ainda da ex-amante, Corinna zu Sayn-Wittgenstein, dos três filhos, Felipe VI, Elena e Cristina e ainda o genro, Iñaki Urdangarin e a nora, Letizia Ortiz

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