Durante uma praxe na praia do Meco, em 2013, seis jovens perderam a vida. O caso, que ficou conhecido como Tragédia do Meco, chega agora a tribunal, com o único sobrevivente, João Miguel Gouveia, a ser ouvido na primeira audiência de julgamento.
O dux da Universidade Lusófona é responsabilizado pela morte dos seis estudantes, a 15 de dezembro de 2013, na praia do Meco, em Sesimbra, no distrito de Setúbal.
Em tribunal, recordou os acontecimentos dessa noite, que foi regada a álcool. "Levámos com uma onda lateral, basicamente. E, do que me recordo, fui empurrado para a zona de rebentação. Lembro-me de não ter pé, de levarmos com mais ondas, em jeito de máquina de lavar. Quando fui levado, a primeira vez que me recordo de vir ao de cima, recordo-me de ver alguns deles. Depois, das outras vezes, não", disse João Miguel Gouveia, citado pelos meios de comunicação presentes.
Sobre a forma como conseguiu salvar-se, afirmou: "Não sei se há uma resposta para isso. Não sei se me desenvencilhei. Sei que consegui livrar me da capa que tinha ao pescoço", disse. "Tentei puxar a mão da Carina e fiquei mais dentro do mar", acrescentou.
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Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: DR
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